Outra Amazônia é uma série de posts que publiquei aqui no blog no ano passado. Ela é resultado de coisas de escrevi e coisas que amigos escreveram a respeito de um “Novo Modelo de Desenvolvimento” para a Amazônia. Coisas em que acreditamos e pelas quais lutamos, no governo Ana Júlia. É um resumo dessas idéias. Nesses posts, procuro estabelecer a diferença entre o modelo tradicional de ocupação da Amazônia, mostrando os danos que ele causou e ainda causa para o meio ambiente, para o desenvolvimento social e para o desenvolvimento econômico e o Novo Modelo, centrado num paradigma de sustentabilidade, participação social, elevação do capital social e inovação tecnológica. Aqui está a série. Para continuar com idéias que são importantes.
Reproduzo um artigo que li com uma análise excelente (técnica e ao mesmo tempo acessível) das contradições do programa de governo de Marina Silva: O “desenvolvimentismo” insustentável de Marina Silva, por Eduardo Fagnani Por Eduardo Fagnani (1) De Plataforma Politica Social A esquizofrenia do programa de Governo de Marina Silva (2) é patente. Nele, procura-se conciliar objetivos radicalmente antagônicos. Um daqueles objetivos seria combinar um suposto “desenvolvimentismo” com o incontestável ultraconservadorismo macroeconômico. O papel aceita tudo, mas os projetos são ideologicamente conflitantes, e a conta não fecha. A polaridade conservadora é conhecida: Banco Central independente e “tripé” macroeconômico puro-sangue. A pretensa polaridade ‘desenvolvimentista’ aparece, por exemplo, no objetivo de “criar o ambiente necessário a um novo ciclo de desenvolvimento” (Eixo 2), no qual “nenhum programa de governo faria sentido se não estiver ancorado no ‘bem-estar da populaç